quinta-feira, 23 de junho de 2011

Uma crônica em forma de carta, de mim para eu mesmo

Embora isso ocorra algumas vezes na vida de muitas pessoas, na minha ocorre de maneira um pouco acima da média e vem acontecido cada vez mais." O que é?" devem estar se perguntando os leitores dessas humildes palavras que agora escrevo. Sentado em uma calçada,praça, ou qualquer outro espaço publico(que como a palavra 'publico' diz,com varios individuos), observo as pessoas passarem, andando de lá para cá. Nunca as vi na vida, salvo um ou outro, não sei no que trabalham,SE trabalham nem mesmo como são as perssonalidades e talentos dessas pessoas.Entretanto, sinto um ódio, um nojo ou até mesmo medo, dessas pessoas, e uma solidão ou uma sensação de não pertencer aquele lugar e nem a nenhum outro que eu venha a habitar. Decido levantar e andar um pouco, mas tudo que olho me da a mesma sensação, o mesmo odio e a mesma vontade de explodir tudo e ver no que da, pessoas, carros,bancos,igrejas,trens,casas,praças...Tudo parece despertar em mim essa sensação que me atormenta e me assombra. O motivo? não sei, talvez seja por que odiar alguma coisa, mante-la afastada, é mais facil do que traze-la para perto, pois quando trazemos as coisas e pessoas para perto podemos ve-las melhor, e então começamos a ver os erros e defeitos das pessoas...E obviamente isso é uma decepção enorme, principalmente para as pessoas que acham que o mundo todo é bom e nada irá fazer mal algum. Espero que futuramente, você, autor dessas palavras, MAIS do que todos os outros leitores, observe essa crônica e pense: "como era infantil o meu odio" ou qualquer coisa desse tipo, caso não fale isso, bom...ai não sei dizer o que teria ocorrido. Fico por aqui

1 Comentários:

Anonymous Catherine Santana disse...

Eu espero ler essa carta daqui um tempo e pensar: "nossa, ainda bem q eu não era a única! Q bom q passou..."

16 de julho de 2011 às 21:45  

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