quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Eu esqueço o que fiz

      Não sei se já exibi esse texto, e a incerteza é maior quanto os que leram o que aqui está escrito. Se já foi exibido ou lido, passem para o próximo texto, caso não tenha sido exposto lerá essas frases aqueles que forem dotados de pasciencia e disposição para tal tarefa. Do que eu estava falando mesmo?
 ...
...
...
Ah sim! O motivo de eu estar escrevendo essas palavras agora, confesso que tais palavras são dotadas de certo desconforto e espanto, é que minha idade tem avançado antes da hora! Isso mesmo! O tempo parece estar conspirando para que eu envelheça mais rapidamente, ou mesmo que, meu corpo e presença fisica não percam a validade mais rapidamente, sinto que meu espirito vem se esvaindo rapidamente.
   Fato que comprova o que estou dizendo: Não consigo me lembrar das obras que eu mesmo escrevi! Vez ou outra volto a meus cadernos de escrita, e leio o que está registrado lá como se fosse novo! Surpreendo-me de ver a assinatura no final com o meu nome. Tempos atrás me encontrei pensando após uma dessas leituras : "Mas que poema ridiculo" ou "Que crônica mal construida", a vergonha veio a tona quando li meu nome ao final.
    Ora, tempo! porque insiste em abusar da minha pasciencia? como se não bastasse sofrer de um "alzheimer poético", tenho esse comportamento irritante de um velho rabugento quanto as obras que eu leio.
...
...
... Do que eu estava falando mesmo?

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial