Sinfonia do caos.
A sinfonia das vozes
de multiplos tons
gritos,uivos
urros,gemidos
palavrões, berros
desafinados.
Abafam o som da fratura
do cranio do jovem
Devido ao porrete na testa.
A garrafa quebrada rasga
a costura de couro
do escalpo
de um louco.
Mas a adrenalina
tão alta
impede a percepção do ferimento
e o sangue do
osso exposto,
pinga no asfalto desenhando
um quadro psicodelico
de turbilhão
ébano e carmesín.
O som das porradas
distribuidas
formam no ar
o batuque satanico
o som do rufar dos tambores
em guerra.
Os tecidos rasgados fazem
a aparencia cadavérica
e os diferentes movimentos
dos insandecidos
guerreiros urbanos
Fazem uma dança
na semelhança de demonios
sedentos e insanos
em apresentação do
Balé apocaliptico.
a imagem de patelas
e cotovelos
braços e
ante braços
Estilhaçados como vidro
expostos como
exibicionistas de calcio
Irrompendo os musculos
de rubra proteina.
Os corpos caem
como se fossem
crianças exaustas do dia
de brincadeiras.
As luzes aparecem
com um ruido
estridente como o grito
dos anjos caidos
empalados
mutilados
pelo tridente do diabo.
A policia vem com
seus cavalos de aço
e espadas negras
de borracha
Trazendo mais violencia
porem unindo os
lutadores de asfalto.
Contra um mal,
inimigo comum.
E a manhã acorda
vermelha
com o sádico sol
sorrindo no horizonte.
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