quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Tolo

Escrevo poemas
de alegria
felicidade,
paz e
amor.
Numa tentativa
                   futil
          de convencer
A mim mesmo
que sou feliz
e que o mundo todo
                  é bom.
Agora percebo
             a ingenuidade
que tenho por
jurar ser verdade
as juras
           de alegria
Do próprio
cerebro
cinzento e
enganado
e do coração
rubro
iludido.
Ainda bem
que eu sou
um bom mentiroso.

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