pressa
No correr dos dias da semana as pessoas são movidas por essa "inércia",por essa força que nos empurra e poem em movimento,tensionando e relaxando os músculos,esticando os tendões e levando a forma dos ossos.Essa força invisível comum a todos nós.
Acorda-se cedo já em movimento e calculando todos os passos do dia,rumam para escolas,trabalhos,faculdades e obrigações...Rumam ao desejo de estabilidade,mesmo que caminhem na corda bamba.
Ao final do dia voltam para casa e encontram-se as famílias só para acordar no outro dia e fazer tudo de novo. A força da ROTINA nos tira do repouso e nos empurra durante o dia. Disfarçando na nossa correria,em nossa busca por nos manter socialmente vivos.
No final de semana correm em direção contrária,direto para a "contra rotina",nasce o desejo de enebriar-se,de movimentar-se a passos leves e bêbados, para esquecer tudo o que foi feito e perdido à duras penas durante a semana.Fogem das pessoas, mesmo que estejam na mesma mesa,a cabeça voa longe, longe.
Já são fugitivos de si mesmos,e no domingo,tudo para.O relógio corre, o sol também, mas a força que nos poem de pé e empurra,já não existe,é tudo calma e parado e agora,não há fugitivos.
Existe a busca pelo outro,posto que encarar a ausencia do impulso sozinho é um esforço deveras hercúleo para um mero mortal.O domingo é o dia mais dia que existe,sem impulso,sem movimento, disforme e livre.
Acorda-se cedo já em movimento e calculando todos os passos do dia,rumam para escolas,trabalhos,faculdades e obrigações...Rumam ao desejo de estabilidade,mesmo que caminhem na corda bamba.
Ao final do dia voltam para casa e encontram-se as famílias só para acordar no outro dia e fazer tudo de novo. A força da ROTINA nos tira do repouso e nos empurra durante o dia. Disfarçando na nossa correria,em nossa busca por nos manter socialmente vivos.
No final de semana correm em direção contrária,direto para a "contra rotina",nasce o desejo de enebriar-se,de movimentar-se a passos leves e bêbados, para esquecer tudo o que foi feito e perdido à duras penas durante a semana.Fogem das pessoas, mesmo que estejam na mesma mesa,a cabeça voa longe, longe.
Já são fugitivos de si mesmos,e no domingo,tudo para.O relógio corre, o sol também, mas a força que nos poem de pé e empurra,já não existe,é tudo calma e parado e agora,não há fugitivos.
Existe a busca pelo outro,posto que encarar a ausencia do impulso sozinho é um esforço deveras hercúleo para um mero mortal.O domingo é o dia mais dia que existe,sem impulso,sem movimento, disforme e livre.
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