terça-feira, 29 de novembro de 2011

Quimera



Prometi ao meu alter ego
que esse seria
o ultimo poema
humilhantemente
egocentrico.

Mãos, sem meu tato

pés, sem meu passo
braços e pernas

Sem meus musculos

coração,sem meu pulsar
pulmão, sem meu respirar
estomago,sem meu roncar.

Ossos
sem minhas fraturas
sem meu calcio.
sem minhas articulações.

Cerébro,sem ideias minhas

Antes esse quebra cabeça
fosse feito de algo unico
embora, não meu.

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