quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Uni-vos!

Bato continência
aos que me calam
bato continência
com a mordaça
          na boca
As correntes
      no meu corpo
A venda
         nos meus olhos
e protetores
auriculares
nos ouvidos.

Bato continência
falsa,suja
com a arma
totalitária
opressora
Na minha têmpora.

Aos que me calam:
Minha voz ecoará
apesar da mordaça
meus olhos enxergam longe
apesar da venda
Meu corpo luta
e minhas mãos
se fecharão em punho
          apesar das correntes
meus ouvidos ouvirão
suas calunias
falsidades
apesar da surdes
provocada.
Minha existência
não desaparecerá
nem minha coragem
será ameaçada
pelo medo da morte
que vem da arma
totalitária.

Aos que me calam:
Preparem-se
pois eu não sou
o único,
eu não estou
só.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial