sem titulo
Procurem entender, leitores dos meus relatos, muitas das palavras que escrevo não dizem respeito a mim
ma sim a infinidade de pensamentos materializados em heterônimos, ou em diversos "eus poéticos" que habitam o meu cranio, mais precisamente a minha mente que é repartida, por esses pensamentos, em fronteiras.
Logo os poemas e textos que foram escritos com a minha letra, podem ser biografias inteiras de vidas que nem existem. Mas que mesmo não preenchendo o vazio que é ocupado pelo ar que enche meus pulmões, ocupam o vácuo incomodo, hora branco, hora negro, da minha cabeça e também da minha própria existência, pois se não fossem essas vidas que não vivem talvez eu fosse uma pessoa diferente.
Quem sabe eu não sou o heterônimo de alguém?
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