Rancor antigo
Parte 1 - Dor
Lamurias de um poeta morto
ouça o que te digo,serei poeta nunca mais
sem poesia, lirismo jamais!
nunca mais um canto,ou algumas trovas
minhas linhas agora estão mortas.
Provável que não irei mais escreve-las
infernal, será revê-las
quem sabe,este seja o ultimo poema
de resto, da terra serão problema.
Perdida a paixão
sem sentimento, nenhuma canção
cantarei o arrependimento
passado sem volta
morto é o sentimento
do poeta no esquecimento.
Meus demônios, meus companheiros
chamo a morte, em atos rotineiros
sem sonhos, só pesadelos.
Notas musicais dissonantes
nada como era antes
ódio que substitui o amor
bruto remédio para a dor.
Deus é cruel por ter feito o coração
sujeito a tal mutilação
Parte 2 - Solidão
Nessas linhas, meu ultimo suspiro
o resto do ar que respiro
meu ultimo ardor
e resto de calor.
Vagarei pela terra de frio congelante
inalando o frio cortante
queimarei no fogo escaldante
Irei para muito longe
sem ninguém, de conde a monge
a todos amaldiçoar
sem beleza admirar.
Como princesa e bardo
vejo belo feio
e feio belo
meu fardo
meu sol amarelo.
Somente escuridão
abandonado na perdição
pendurado na solidão
foste a primeira amada
a primeira cilada
frente a minha maluquice
fruto da meninice
procurou refugio
em outro amado
outro namorado.
Parte 3 - Raiva e despedida
Não posso ser esquecido
nem substituído
o que fiz por ti
homem algum te fara sentir
Desapareço agora na história
dos livros e da memória
deixo de respirar
para a terra me devorar
caio no esquecimento
sob o chão de cimento
essa é a despedida
de uma vida bem vivida
o adeus do homem
que ignora deus.
fique com ele
pois o diabo
já é meu.
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