segunda-feira, 21 de março de 2011

O bardo, aos olhos de outro bardo

irei contar uma historia, de gelar os ossos
lenda que durou por muitos povos
do homem que passou a vida a cantar
e almas coletar

A historia de um homem que dizem imortal
pois de suas baladas,nenhuma é normal
do bardo chamado "requiem da noite"
e que não teme, dos nobres o açoite

Negras são suas roupas, solenes suas canções
sua musica acalma feras, e agrada multidões
o bardo portador do maior juramento
o bardo das poesias de maior sentimento

o Homem que dizem vir de terra distante
o homem que a aura brilha como diamante
o bardo amado por uns, por outros...amaldiçoado
mas nunca, nunca por ninguem caçoado

Os anos passaram e a morte com ele veio ter
ele a olhou nos olhos sem estremecer
ela disse a ele: "chegou a tua hora"
ele retrucou: "depois de tanta demora?"

completou: "façamos então uma competição"
e a morte, ouviu com atenção
"tres instrumentos, um duelo de arte"
"esse é o acordo, deixemos por enquando, negócio aparte"

e o duelo foi feito, notas foram trocadas
notas essas, jamais amaldiçoadas
mas no final, o bardo foi o vencedor
e da morte, o conquistador

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