sábado, 27 de outubro de 2012

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No auge da minha loucura, venho a declamar palavras que irrompem do meu peito mortal, e ao fazer tal dito ato, sinto uma dor tremenda e tão grande, que me leva a escrever a esse aspecto. Vós,pai,mãe e irmão....
criam versos e trechos tão bonitos e tão generosos para quão o resto do mundo, que me sinto excluído de teus pensamentos e de tuas preces...Não sei dizer qual tempo é o meu e qual é o teu,amor da vida que vivi..e digo isso pelo simples prazer de expor o amor carnal e deveras banal que vivo e quero representar-te.
 Mãe... o maior dor que já vivi foi dizer-te,por mais invevitavel influencia dor que fosse:"não acredito na aceitação  da humanidade como celula do mecanismo que faz funcionar o que nos regula..." a luta há de influenciar o que nós resistimos e sentimos.Quem dera fosse de outra maneira,de outro jeito...Mas não consigo imaginar a vida de revolucionário sendo "livre",da forma que você,senhora matriarca do meu destino,expõem a minha pessoa....O ideal de liberdade tende a forçar-me contra o que você acredita...e o seu ideal de liberdade força-te contra o meu. Quantas lágrimas haverão de ser choradas antes de nós mesmos nos aceitarmos como revolucionários, e como povo nesse plano enorme que nos rodeia...Não sei dizer o destino dessas palavras, o estereotipo que haverá de lê-las... se haverá algum,aliás.Perco-me na imensidão de palavras que posso explorar para expor o que sinto em relação a tua posição."o amor há de triunfar,pois a violência perdeu sua importância no tempo.Mas não consigo administrar a ideia de uma tolerância,perante uma tolerância inexistente...Quem dera essa carta fosse maior.

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