quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Visão de mundo

   A minha visão de mundo é uma visão bastante peculiar. Ou talvez só seja peculiar pelo fato de eu nunca ter visto o munto através dos olhos dos outros. Não no sentido figurado, mas no sentido concreto mesmo, por exemplo: Ver o jeito que um daltônico vê as cores do mundo.
   Minha visão de mundo se resume toda em escrever, e no que já foi escrito. O maior problema de ser aspirante a escritor/poeta, é tentar ver poesia em tudo que se passa, e geralmente são acontecimentos banais! Dificilmente vê-se uma poesia ou um texto dotado de certo sentimentalismo que fale sobre a matemática e o cientificismo dos grandes acontecimentos.
   Quando vejo objetos a imagem que se forma é da palavra que representa esse objeto tomar forma do que vejo. Um exemplo disso é imaginar a palavra "casa" ser repetida varias vezes na forma de uma casa, quando eu vejo uma. E o mesmo acontece com outras coisas... automóveis...computadores...eletrodomésticos e etc.
    Já quando vejo algo em movimento, eu percebo um ritmo. Ou uma musica! Pode ser desde o vento soprando nas folhas das arvores, desde um relacionar automático de melodiar já conhecidas com imagens do cotidiano.
    O fato mais curioso são com as pessoas, principalmente as que eu conheço. Aquelas que vejo passar apenas nas ruas, geralmente relaciono com musicas, mas já as que tem um comportamento legível como livro, ou as pessoas que eu conheço, sempre relaciono com um verso! Com ou sem rima, métrica, bom ou ruim, insano ou são... Varios versos me surgem a mente quando encontro esse tipo de pessoa. E a junção de varios versos resulta em uma estrofe, e logicamente em um poema ou soneto.


                       Vejo poemas ambulantes e sonetos voadores.

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