domingo, 8 de abril de 2012

Corpo politico

 O estado é um corpo
o governo é o cérebro
as câmeras são os olhos
as mídias,boca e ouvidos
a comida,o dinheiro.
o exército são os braços
pernas,agressores,
a policia são os punhos
e pés
e obvio...as botas
que calam e pisam.
Os músculos as estruturas
casas e prédios.
Os órgãos são o povo 
principalmente o coração,
se um órgão falha
o corpo todo falha.

Os ossos...são os que lutam
que ao decidir quebrar-se,
como em protesto 
ao mesmo tempo,
o corpo também se quebra

e os braços e pernas
punhos e pés
e botas
tornam-se inúteis.

não sei o que quis dizer...com esse poema.

Novos tempos

Já é madrugada
primeira de outras
e não há sono ou
silencio
não há calma
só agito e ansiosidade.
A cidade toda parece
reclamar do barulho
e também há chuva,
como se deuses pagãos
castigassem
e despejassem
em fúria
suas tempestades e raios.

Não nos comovemos
nem nos calamos
e nem iremos.

não há razão para o silencio
nem para a cólera falsa
dos deuses pagãos
(mortos todos
por um deus único
opressor)

Como motivo
para explicar
o fato desentendido
da natureza.
certeza.

A terra mudar,
esquentar ou esfriar
derreter ou congelar ,
não é inconveniente.

E mesmo que fosse um corpo vivo
e tentasse destruir o que o destrói
não seria inconveniente.

Inconveniente é a raça humana
que não percebe que está incomodando.

Os distantes pirilampos
artificiais dos postes
assemelham-se a estrelas
incandescentes
infernais
explosivas

E no horizonte ardem
frias
gélidas
como um fogo que não queima
só ilude

A cidade me assusta.