sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Que o nosso silêncio
e palavras engasgadas
ecoem até as alturas
até o lugar onde você
professora, há de estar em paz.
O conhecimento é transmitido
de professor a professor,
de aluno a aluno,mas
principalmente, de professor
para aluno.
E com esse conhecimento
vem partes do mestre, e de nós,
seus alunos, saem partes também.
Sendo assim uma relação
de crescimento mutuo.
Agradecemos cada aula
e pedimos perdão
por cada interrupção.
E que o lirismo dessas linhas,
embebido em lagrimas, silencio
e palavras engasgadas...
Seja teus guias para onde quer
que seja esse
NOVO
E
BELO
LUGAR.
OBRIGADO PROFESSORA.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Suicida apaixonado
Em algum lugar dia qualquer um de um mês que não importa
Não sei por onde eu posso começar essa carta, ou como devo terminar essa mensagem, muito menos sei o jeito que devo me expressar para que a ideia que aqui escrevo seja transmitida com total eficiencia para os que vão ler. Os que quiserem ler aliás. Partindo do ponto que não faço a minima ideia de como construir uma carta, e muito menos o que aqui tenho a escrever, vou direto ao ponto: Vou me matar.
Não tente descobrir um motivo especial que me levou a esse abandono da vida em que vivo, suicidas não tem motivo, isso é o que nos torna tão apaixonantes e intrigantes. Digo apenas que sou um individuo apaixonado demais, mas o motivo real da minha tristeza é que não sou correspondido, sendo assim afogado em um turbilhão de amor platonico que me afoga todo instante, e traz de volta o oxigenio em uma espécie de brincadeira sádica e cruel.
Não se trata de uma pessoa a que é digna do meu amor, e que me tortura de maneira cruelmente admiradora. Digo apenas que amo a vida, as pessoas, a sociedade e o mundo no geral. Estranho ouvir isso de um homem que aponta uma arma para a própria cabeça,não? Vou explicar: amo tanto a vida que não me canço em espalhar esse amor, mas quanto mais tento, mais a vida me ameaça. Amo tanto as pessoas para ve-las estragando suas vidas com as futilidades, e amo tanto a sociedade para aguentar ver no que ela está se tornando, e amo muito o mundo para encarar o fato de que ele nos odeia e nos quer mortos.
Não acho que o começo dessa carta fosse poéticamente eficiente, acredito que : "Essa carta trata mais de vida do que de morte" seria um bom começo...para o meu fim.
Adeus a todos que vão ler essa carta...
BANG(morre).
Não sei por onde eu posso começar essa carta, ou como devo terminar essa mensagem, muito menos sei o jeito que devo me expressar para que a ideia que aqui escrevo seja transmitida com total eficiencia para os que vão ler. Os que quiserem ler aliás. Partindo do ponto que não faço a minima ideia de como construir uma carta, e muito menos o que aqui tenho a escrever, vou direto ao ponto: Vou me matar.
Não tente descobrir um motivo especial que me levou a esse abandono da vida em que vivo, suicidas não tem motivo, isso é o que nos torna tão apaixonantes e intrigantes. Digo apenas que sou um individuo apaixonado demais, mas o motivo real da minha tristeza é que não sou correspondido, sendo assim afogado em um turbilhão de amor platonico que me afoga todo instante, e traz de volta o oxigenio em uma espécie de brincadeira sádica e cruel.
Não se trata de uma pessoa a que é digna do meu amor, e que me tortura de maneira cruelmente admiradora. Digo apenas que amo a vida, as pessoas, a sociedade e o mundo no geral. Estranho ouvir isso de um homem que aponta uma arma para a própria cabeça,não? Vou explicar: amo tanto a vida que não me canço em espalhar esse amor, mas quanto mais tento, mais a vida me ameaça. Amo tanto as pessoas para ve-las estragando suas vidas com as futilidades, e amo tanto a sociedade para aguentar ver no que ela está se tornando, e amo muito o mundo para encarar o fato de que ele nos odeia e nos quer mortos.
Não acho que o começo dessa carta fosse poéticamente eficiente, acredito que : "Essa carta trata mais de vida do que de morte" seria um bom começo...para o meu fim.
Adeus a todos que vão ler essa carta...
BANG(morre).
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Poema dos cinco minutos
Todos tem um ritmo diferente
paa fazer suas atividades,
como escrever um poema:
uns demoram horas,outros
didicam-se por dias.
Eu escrevo essas linhas
em tempo recorde
Não passarei de 5 minutos!
o que há de se fazer nesse tempo?
Um miojo,esquentar um prato
no microondas
Uma rapidinha(sozinho ou não).
Ouvir ou cantar uma musica.
Muitas coisas podem ser feitas
em cinco minutos.
Mas ninguem pensa em
escrever um poema.
Logo esse é o primeiro
Poema dos cinco minutos
Poema da infancia
Lembro da minha infancia
e da confusão que vivi
naquela epoca.
Quando tudo era tão simples
e independente de significado
e que um ano, era uma eternidade.
Ah, como doía a espera!
os aniversários demoravam-se
a chegar
E os natais eram cada vez mais distantes.
E os prazeres eram mais simples
tudo era brinquedo.
Hoje eu me esforço para ver significado
e passo horas interpretando coisas
que talvez eu nunca va usar
E hoje divertimento é sinonimo de dinheiro.
O tempo hoje passa tão rapido
que imploramos para ir devagar.
Eu era feliz e não sabia!
saudade da epoca que
felicidade era normal
e não um estado de humor.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Carater
O caráter é feito de barro
pois com as pancadas da vida
é moldado em nova forma.
Mas o barro requer suavidade
e a artifice "Vida" é bruta
Posso dizer que é marmore!
e com as marteladas da sociedade
é transformada em algo novo,
Entretanto o marmore requer precisão
e a sociedade é cega.
Talvez seja carvão!
ou uma rocha sem valor
e com a marreta do Estado
somos todos esmagados
Sim...de fato somos carvão.
Pois embora rocas consideradas sem valor
com devida pressão e calor
somos tão preciosos e rigidos
como o brilhante Diamante
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Cumulo
O cumulo de um fanatico pelo futurismo, em suas diversas manifestações especialmente a literatura, é ter o desejo insano de estar a frente, o desejo de ler uma obra que ainda não foi ESCRITA. Sobre, ou utilizando uma Tecnologia que ainda NÃO existe. Escrito por um autor que ainda NÃO nasceu.
Eu acho que as pessoas se preucupam demais com o amanhã, e deixam o agora passar de lado!
Eu acho que as pessoas se preucupam demais com o amanhã, e deixam o agora passar de lado!
alegRIA
Já repararam no quão mistica nossa lingua portuguesa pode ser? Mistica no sentido de algumas mensagens sublimaneres, por exemplo: encontrar palavras dentro de outras palavras.
Infelizmente ninguem acredita nisso e por isso vou dar um exemplo. A palavra "alegria" é um substantivo muito utilizado em propagandas em final de ano e em muitas orações diferentes de diversas religiões espalhadas ao redor do globo. Muitos não sabem que esse substantivo tem um toque oculto de um imperativo! Não acredita? ou simplesmente nunca reparou? Vou mostrar:
alegRIA
Perceberam agora? dentro da palavra "alegria", há a palavra Ria!
Infelizmente ninguem acredita nisso e por isso vou dar um exemplo. A palavra "alegria" é um substantivo muito utilizado em propagandas em final de ano e em muitas orações diferentes de diversas religiões espalhadas ao redor do globo. Muitos não sabem que esse substantivo tem um toque oculto de um imperativo! Não acredita? ou simplesmente nunca reparou? Vou mostrar:
alegRIA
Perceberam agora? dentro da palavra "alegria", há a palavra Ria!
Poema da felicidade
Pra que tanta tristeza?
mal raiou o dia!
não pense em magoa e incerteza
pense somente em alegria!
O sol já raiou!
se não raiou ainda,
ou não raiara hoje,
Pasciencia! amanhã é outro dia!
Não fique com o rosto fechado
e essa cara de emburrado
olhe ao seu redor e sorria!
todo dia é o SEU dia
Pense em:
Alguem que você goste
Lugares que gostaria de ir
E pessoas que quer encontrar
Gosto da sua comida favorita
Risadas com seus amigos
Idiotices memoraveis
Alguma coisa que te anime.
Escrotisse
Me disseram uma vez:
"Onde está a sua lucidez?"
eu respondi: "quem é essa vagabunda
que eu nunca vi a bunda?"
Disseram:"cria juizo na cara!"
primeiro que isso não é bicho
outra que só espinha nasce na cara
alem disso, não sei o que juizo come
Já ouvi: ´"você é muito sujo!"
sujeira é coisa de ponto de vista
alem disso o mundo todo é sujo
por que eu seria diferente?
e por fim:"você é muito escroto!"
ou:" você fala muito palavrão!"
no direito de cidadão
eu falo o que eu quiser?
Escroto? Você não viu nada!
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Eu quero um tempo historico
Devorando o conteúdo dos livros que me rodeiam, um pensamento surge na minha cabeça e continua me atormentando. O que esses admiraveis livros e encantadores poesias têm, que aquilo que eu escrevo não têm? qual seria a diferença na composição do que eu leio, para o que eu escrevo?
Então faço um apanhado de livros de diferentes autores, de diferentes localidades e de diferentes épocas. Que as variações existem entre eles é óbvio, mas há uma semelhança entre os autores de tempos historicos semelhantes e de localidades semelhantes.
Tempo historico...? TEMPO HISTÓRICO! É isso que difere os meus poemas e textos, das obras daqueles que eu leio e admiro. Dante aligheri trata de assuntos religiosos, assim como Shakespeare trata de assuntos politicos e sociais do que ele viveu! Os modernistas fazem seus protestos contra o que era antigo na época, mas hoje até o Modernismo deixou de ser "Moderno".
Então é o tempo histórico que "define" as inspirações de cada autor. mas então....qual é meu tempo histórico? O que eu vivo agora? O que devo contestar, e quais seriam minhas inspirações?
EU QUERO UM TEMPO HISTÓRICO!!
Então faço um apanhado de livros de diferentes autores, de diferentes localidades e de diferentes épocas. Que as variações existem entre eles é óbvio, mas há uma semelhança entre os autores de tempos historicos semelhantes e de localidades semelhantes.
Tempo historico...? TEMPO HISTÓRICO! É isso que difere os meus poemas e textos, das obras daqueles que eu leio e admiro. Dante aligheri trata de assuntos religiosos, assim como Shakespeare trata de assuntos politicos e sociais do que ele viveu! Os modernistas fazem seus protestos contra o que era antigo na época, mas hoje até o Modernismo deixou de ser "Moderno".
Então é o tempo histórico que "define" as inspirações de cada autor. mas então....qual é meu tempo histórico? O que eu vivo agora? O que devo contestar, e quais seriam minhas inspirações?
EU QUERO UM TEMPO HISTÓRICO!!
A rima
Dos recursos poéticos
e artificios da escrita,
a que mais me atrai
com certeza é a rima
Agora presto homenagem
ao motor da poesia
sem utiliza-la
pois o homenageado
não faz a homenagem.
Homenageio a musicalidade
a sonoridade e sutileza
mas é dificil não usa-la.
Ignorar a sua existencia
pois como poeta,eu clamo
pela beleza da rima.
Faço um esforço
para que a rima descanse
em sua homenagem
Eu esqueço o que fiz
Não sei se já exibi esse texto, e a incerteza é maior quanto os que leram o que aqui está escrito. Se já foi exibido ou lido, passem para o próximo texto, caso não tenha sido exposto lerá essas frases aqueles que forem dotados de pasciencia e disposição para tal tarefa. Do que eu estava falando mesmo?
...
...
...
Ah sim! O motivo de eu estar escrevendo essas palavras agora, confesso que tais palavras são dotadas de certo desconforto e espanto, é que minha idade tem avançado antes da hora! Isso mesmo! O tempo parece estar conspirando para que eu envelheça mais rapidamente, ou mesmo que, meu corpo e presença fisica não percam a validade mais rapidamente, sinto que meu espirito vem se esvaindo rapidamente.
Fato que comprova o que estou dizendo: Não consigo me lembrar das obras que eu mesmo escrevi! Vez ou outra volto a meus cadernos de escrita, e leio o que está registrado lá como se fosse novo! Surpreendo-me de ver a assinatura no final com o meu nome. Tempos atrás me encontrei pensando após uma dessas leituras : "Mas que poema ridiculo" ou "Que crônica mal construida", a vergonha veio a tona quando li meu nome ao final.
Ora, tempo! porque insiste em abusar da minha pasciencia? como se não bastasse sofrer de um "alzheimer poético", tenho esse comportamento irritante de um velho rabugento quanto as obras que eu leio.
...
...
... Do que eu estava falando mesmo?
...
...
...
Ah sim! O motivo de eu estar escrevendo essas palavras agora, confesso que tais palavras são dotadas de certo desconforto e espanto, é que minha idade tem avançado antes da hora! Isso mesmo! O tempo parece estar conspirando para que eu envelheça mais rapidamente, ou mesmo que, meu corpo e presença fisica não percam a validade mais rapidamente, sinto que meu espirito vem se esvaindo rapidamente.
Fato que comprova o que estou dizendo: Não consigo me lembrar das obras que eu mesmo escrevi! Vez ou outra volto a meus cadernos de escrita, e leio o que está registrado lá como se fosse novo! Surpreendo-me de ver a assinatura no final com o meu nome. Tempos atrás me encontrei pensando após uma dessas leituras : "Mas que poema ridiculo" ou "Que crônica mal construida", a vergonha veio a tona quando li meu nome ao final.
Ora, tempo! porque insiste em abusar da minha pasciencia? como se não bastasse sofrer de um "alzheimer poético", tenho esse comportamento irritante de um velho rabugento quanto as obras que eu leio.
...
...
... Do que eu estava falando mesmo?
domingo, 11 de setembro de 2011
Desculpas
Aos meus amigos peço perdão
amava-os como irmão
mas o tempo me fez crescer
e as ideias amadurecer
Perdão amigos, pelo esquecimento,
sei que isso causa aborrecimento.
Eram amigos meus e só meus
quase uma propriedade
que agora deixa saudade
Eu os entendia
pois só eu os via
e muitas vezes, usando minha mão
escreveram rimas dignas de admiração
Ah,para o mundo eu podia ser louco
para vocês isso importava pouco
eram chamados de imaginários
nada mais que pensamentos falsos
Peço desculpas por te-los abandonado
e espero um dia ser perdoado
sábado, 3 de setembro de 2011
Rimas Funebres
A morte vem em passos leves
e com gestos tão suaves.
Toca então o meu ombro,
com uma gentileza que causa assombro
Não me sinto triste
mas desconfio de tudo que existe
resultando em linhas assustadas
de uma mente perturbada
Rosas negras para o funeral
são o fim, não um mal
e os crisântemos são puros
tão quando o momento é obscuro
Escrevo do sepulcro
do alem que é oculto
e a carne decomposta,
para os vermes, é mesa posta
Ler é meu remédio
Hoje acordei meio melancólico
sem uma gota de algo alcoólico
num dia tão frio e escuro
Refuto sobre a morte
e também sobre a sorte
a roda da fortuna, tão aleatória
Leio paginas de um livro de historia
em busca de um conforto
lendo linhas ricas em memoria
e sobre navios em um belo porto
Finalmente encontro o que procuro
em um livro um pouco obscuro
um teatro, quase um auto
de Goethe, o épico de Fausto.
Me comparo ao alquimista,
mesmo sendo artista
Foi-se minha tristeza
e no lugar ficou uma beleza
uma criatividade!
Fausto trouxe de novo a felicidade
Eu
Quando nasci fui chamado de Sardo
e o destino quis que eu fosse bardo,
ter o espirito errante
e o corpo de um andante.
Não quero ser herói ou campeão
quero apenas tocar meu violão
ser pobre não é o problema
enquanto eu puder escrever um poema,
Não preciso portar uma espada
se posso dançar uma batucada,
Não quero ir a guerra
prefiro andar pela terra
fazendo amizades
e experimentando felicidades.
E faço minha apresentação
em forma de canção.
Isso sou eu
Isso tudo é meu fardo,
que não é fardo
ser sempre um bardo
com o nome de sardo
De Serdol para Crantz
Foi o homem que brandiu a espada
por amizade
em uma terra amaldiçoada
seca em felicidade.
Foi o homem que errou
e muitas vezes exagerou,
mas foi perdoado
e para sempre será lembrado.
Cantarão sobre seu sacrifício
em dias de solstício.
Esse poema é para sua alma imortal
Crantz que espanta o mal.
E a morte do estimado capitão
nunca vai ser em vão
pois nós que presenciamos
por ti,Crantz, cantamos
para que sempre esteja em paz
não caia nas trevas jamais.
Jovem e forte guerreiro
proteja-nos com seu golpe certeiro
e que essas palavras te tragam conforto
na terra de quem é morto.
Olhe por nós em nossa caminhada
Crantz da ultima espada